segunda-feira, 29 de junho de 2015

Como funciona o EAD?

Existem relatos muito antigos de comunicações a distancia que resultam em algum tipo de aprendizado, como relata o site mundovestibular.com.br, quando afirma que “desde a Antiguidade constatam-se iniciativas de intercambiar informações, de veicular orientações, instruções entre pessoas ou cidades dedicam à modalidade da educação a distância”. Atualmente, o ensino a distância tem ganhado grande destaque entre as faculdades de graduação no país.
Contudo, o ensino a distancia ganhou nova proporção de visibilidade com o surgimento da internet e, atualmente, é possível se graduar e pós-graduar através de uma metodologia online. Em nossa pesquisa, também identificamos que diversas universidades públicas e privadas, estão oferecendo pelo menos um curso ou uma disciplina online. O site ead.com.br diz que “outras instituições de ensino se dedicam exclusivamente à modalidade de ensino a distância”. As aulas EAD são normalmente oferecidas via internet e muitos cursos exigem encontros presenciais, como reuniões periódicas, estágios supervisionados ou vivencias praticas.
Todos os métodos de ensino utilizados são capazes de passar o conteúdo de forma clara e objetiva. Algumas instituições utilizam mais de uma opção desse material, o que permite ao aluno escolher qual é aquele que mais o agrada. Ter um conjunto de material didático claro e objetivo para as diversas fontes de estudo para o aluno é muito interessante, principalmente para que seja possível que ele aprofunde os assuntos vivenciados nas aulas EAD. (ead.com.br)

O aluno que opta pelo ensino a distancia tem acesso a uma sala de aula online para realizar as atividades e propostas curriculares do curso, onde seu desenvolvimento é acompanhado de um professor a distancia e, em alguns cursos, com tutores presenciais.Existem varias modalidades de cursos online: línguas estrangeiras, cursos técnicos em informática, graduações e pós-graduações. Contudo, para cursar uma graduação a distância é obrigatório ter concluído o ensino médio e para fazer uma pós-graduação é necessário diploma de nível superior.




REFERENCIAS: (todos sites acessados em 08 de Junho de 2015)




segunda-feira, 4 de maio de 2015

Ensinando ciencia na geraçao google

SANTOS, Wildson Luiz Pereira dos, SCHNETZLER, Roseli Pacheco.  capítulo 3: Ensino de Ciências com Enfoque Ciência, Tecnologia e Sociedade – CTS in Educação em química: compromisso com a cidadania. Ijuí, Ed. Ed. Unijuí, 2010. 4. Ed. Ver. atual. (p. 61 a 97)
Leila Barbosa Miana
Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF, JF/MG, Brasil

Com intuito de ressaltar a importância de vincular o aprendizado em ciências com as vivencias cotidianas, Santos e Schnetzler apresentam diversos pensamentos teóricos que enfatizam este viés metodológico. Ao longo do texto os autores vão pontuando justificativas plausíveis para esta associação, contudo utilizam de fontes já ultrapassadas do contexto atual, pois, em sua maioria, as referências citadas datam de cerca de trinta anos atrás.
Claro que analisando socialmente o contexto atual não se pode afirmar que tempos uma educação plenamente eficiente, mas vale ressaltar que muito já se evoluiu no modo de ensinar de trinta anos para cá, novos métodos ou antigos métodos resignificados já fazem parte do contexto escolar de diversas instituições escolares e os alunos desejados pelos teóricos apresentados no capitulo de Santos e Schnetzler já existem. Ao entrar em uma sala de aula hoje, independente da faixa etária dos alunos ou de sua classe social ou econômica, o professor se depara com pessoas questionadoras, alunos que querem mais do que ouvir oque o professor tem a dizer, alunos que querem aprender COM o professor e não do professor PARA o aluno. O aluno já mudou, a escola está mudando.
Talvez por ser um texto voltado para a área de pesquisadores e futuros docentes da área de saúde, mas os pesquisadores ultrapassam o limite de petição de principio ao repetirem um discurso já enraizado nas rodas de conversas da area de humanas. Já se fez claro que métodos tradicionais de ensino não alcançam o proposito dos PCN´s elaborados. Já existem movimentos libertários acontecendo em âmbito educacional e estão sendo bem sucedidos.

Contudo, não podemos nos iludir a espera de um milagre e uma modificação instantânea da formação educacional, pois não podemos esquecer que o sistema depende de pessoas e estas possuem uma vida dedicada a esta profissão. Por mais que já tenhamos avançado em pesquisas no caminho de um ensino mais humano e mais lógico, onde as ciências façam sentido com o cotidiano vivido; por mais que já tenhamos diversos profissionais em busca deste tipo de evolução no ensino, ainda temos muitos profissionais atuantes que aprenderam e acreditam que os métodos tradicionais são melhores e como a professora pós-doutora Maria da Assunção Calderano já afirmou em uma aula de Pesquisa Educacional na FACED/UFJF: “são profissionais que ainda demoram cerca de vinte anos para se aposentarem” e eles ainda vão continuar aplicando ciências, biologia, matemática ou química, como um monstro de sete cabeças, impossível de ser compreendido de forma didática, deixando distante o ideal CTS de interação entre ciência, tecnologia e sociedade.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Diversidade e Educação

GUSMÃO, Neusa Maria Mendes. Desafios da diversidade na escola. Revista Mediações, Londrina, v.5, n.2, p.9-28, jul./dez. 2000.

Leila Barbosa Miana[1]
Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF, JF/MG, Brasil


“Quando eu crescer, vou ser professora.” A família torcia contra, repetiam que uma menina tão esperta iria perder a vida dando aula, recebendo pouco e sofrendo muito. A menina cresceu e prestou vestibular para comunicação, um curso amplo e raso, não a completava como ser humano. “Vou ser professora.” Ela insistia, mas a família não aceitava e induzia a outros caminhos. Resolveu estudar ciências humanas através do curso de turismo, mas do diploma de turismóloga só carregou a preocupação como desenvolvimento local e o respeito pela sociedade.
Aos vinte e cinco anos assumiu as rédeas de sua vida e arriscou seguir seu sonho. Passou em varias escolas pedindo uma chance de experimentar, encontrou varias barreiras, portas fechadas e muitos nãos. Quase impossível conseguir entrar na folha de pagamento de uma instituição de ensino sem experiência, mas eu escrevi: quase. Três escolas disseram sim, e disseram por acreditar na força do amor que aquela menina trazia nos olhos. De acordo com relato de duas diretoras que a contrataram, era nítido que tinha alma de pedagoga.
Passou no vestibular e iniciou o curso de pedagogia da Faculdade de Educação – FACED, da Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF. Também não foi fácil e continua sendo difícil.  Ainda muito longe da utopia de uma instituição formadora de professores espetacular, a FACED contribuiu muito nas praticas de aula desta menina. Muitas disciplinas contemplam teoricamente a instituição ideal de ensino, enquanto muitas didáticas deixam a desejar, ensinando como não fazer em sala de aula.
Do estagio inicial em creches particulares, a menina (que já não é mais menina) foi convidada a ministrar aulas de artes em comunidades de baixa renda: aulas gratuitas de artesanato para crianças de 07 a 14 anos em cinco bairros diferentes.  Uma media de 25 a 30 alunos por turma, onze turmas, faixas etárias misturadas, aula facultativa e alunos considerados “problemas” nas instituições de ensino. Algumas aulas eram em escolas publicas (no cantinho que a diretoria daquele espaço quisesse) e algumas aulas eram em espaços cedidos pelas Associações de Moradores dos bairros atendidos. Vale destacar que, em sua maioria, os espaços para onde esta professora foi direcionada, eram insalubres, sujos e malcuidados.
Aterrorizante? Pra mim não, era um sonho. Esta menina sou eu e, mesmo não sendo formada em artes, mesmo apenas iniciando o curso de pedagogia, mesmo pisando em um terreno minado completamente novo para mim, era um sonho. Duzentos alunos para dividir criações artísticas junto comigo. Duzentas pessoas diferentes para trocar conhecimento. Duzentas pessoas para me ensinar e para aprender comigo. Não eram apenas alunos, não eram as crianças, eram pessoas, novas pessoas que eu iria conhecer, tanta historia em comum e, ao mesmo tempo, tanta historia diferente.
Na Universidade Federal, eu não aprendi a dar aulas, não aprendi a ouvir meus alunos, não aprendi a respeitar as diferenças entre eles, isso eu aprendi na vida. A universidade me oferece teorias arcaicas, porem essenciais. Aprendi muito com os textos apresentados nas disciplinas que já cursei. Aprendi com Gramsci, com Montessori, com Steinner, com Freire, com Pacheco. Aprendi que o amor muda a forma de aprender. Aprendi que ouvindo eu aprendo mais, mas fazendo, eu me torno melhor.
Enfrentei muitos dilemas nestes cinco anos iniciais como docente e encontrei diversidades, contudo, também lidei com elas de maneiras diversas. Sou de ouvir os alunos, de buscar neles as respostas que não encontro sozinha. Conheço meus alunos melhor do que a mim mesma. Sempre tenho um abraço a oferecer. Claro, cometo erros e deslizes, mas é com eles que converso e com eles encontro soluções para que nossas aulas sejam sempre atrativas.
O desafio da escola e dos projetos educativos que orientam nossa prática está no fato de que, para compreender a cultura de um grupo ou de um individuo que ela faz parte, é necessário olhar a sociedade onde o grupo ou o individuo estão e vivem. É aqui que as diferenças ganham sentido e expressão como realidade e definem o papel da alteridade nas relações sociais entre os homens. (p. 16)

Posso pontuar muitos casos que vivenciei que comprovam as teorias de Gusmão quando a autora destaca que para muitos docentes “naquela escola ‘todos são iguais’ e que aos olhos do educador não há diferença” (p.17). Assim como posso enumerar as vezes que já ouvi um professor menosprezar e fazer pouco caso de seus alunos. Também posso contar que já vi estagiaria beliscando bebe ou como a diretora de uma escola publica sacudia um aluno gritando em alto e bom som: “nem a cadeia vai dar jeito em você!”.
A pergunta é: qual o preparo desses professores para estabelecer um processo de aprendizagem baseado na comunicação e na troca? Como no cotidiano superar a discriminação e a exclusão social presentes no contexto social e intensamente reproduzido na escola. (p. 21)

Mas ao ler e reler todas as pontuações que Neusa Gusmão faz ao longo de seu artigo, só pensei em agradecer por acreditar que estou na direção certa, que conheço o terreno que estou pisando e piso com força, acreditando que cada passo, por menor que seja, é um passo em busca de uma educação mais humana.
Entre desejos, sonhos, princípios legais e políticas educativas, a diversidade social e cultural desafia nossas práticas e nossos valores e nos coloca diante de nosso enigma maior: a diferença do outro, a semelhança do outro. (p. 26)



[1] Discente do curso de pedagogia da Faculdade de Educação – FACED da Universidade Federal de Juiz de Fora. Este texto foi produzido a partir de reflexão sob os apontamentos de Neusa Gusmão no artigo: Desafios da diversidade na escola, para conclusão da disciplina de Antropologia e Educação, sob orientação do professor doutor Julvan Moreira de Oliveira. Entregue em 08 de Dezembro de 2014.

sábado, 25 de outubro de 2014

Eleições 2014, sou professora, sou mineira e voto Aecio Neves

Muitos me perguntam porque sou Aecio nas eleições de 2014.
Para mim, a lógica se apresenta de formas simples e não vou me estender muito historicamente:

O Brasil é a nossa casinha!
Depois de um longo período fechada para visitação, Sarney chegou para fazer uma faxina.
Entendendo ou não o sentido de sua função, o representante aqui citado, literalmente, limpou a nossa casinha.
Convidamos Collor para assumir a faxina e ele conseguiu ir além do primeiro: sumiu com alguns móveis e desestruturou nossa casa!
A bagunça tomou uma proporção tão absurda que convidamos Collor a abrir mão de se seu posto obrigatoriamente...
Seu confuso substituto convidou um assistente técnico para organizar nossa casinha e ele nos apresentou um novo plano.
O novo plano nos arrancou da boca do dragão da inflação que assolava a nossa casa!
Nos simpatizamos tanto por este rapaz, que FHC foi eleito logo no primeiro turno e se tornou o novo responsável pela nossa casinha, onde permaneceu por dois mandatos consecutivos.
FHC tirou a casinha do buraco da inflação estabilizando a economia.
Pintou umas paredes, ajeitou a casa, porém, como todo ser humano, cometeu erros: vendeu alguns móveis que faziam parte da decoração e varreu algumas sujeiras para debaixo do tapete, mas entregou a casa estável!
Quando Lula chegou, encontrou a casa ajeitada, resolveu não mexer no que ali estava aparentemente organizado, fingiu que não viu a sujeira debaixo do tapete e até possibilitou a troca de alguns móveis.
Lula cuidou do quintal e resolver florir o jardim! A gente gostou de ver nosso jardim florido é bem cuidado, as flores crescendo e o jardim cada vez mais forte! Uma flor pode chegar a ser árvore neste jardim!
Também mantivemos Lula dois mandatos consecutivos e, assim, cheios de esperança, deixamos que ele nos indicasse seu sucessor.
Dilma chegou com a casa ajeitada e o jardim florido. Não se esforçou em acrescentar melhorias em nosso ambiente e optou por passar meleca na parede.
Não satisfeita, começou a fazer coco na sala e quando a merda foi parar no ventilador incomodou a gente!
"Ei! Essa é nossa casa! Mais cuidado ai!" Fomos pra rua, gritamos e quebramos a nossa própria casa.
Um clima de mudanças paira no ar.
Amanhã vamos decidir quem vai ser o zelador nos próximos quatro anos.
Pode ser que ela continue cagando tudo, pode ser que o Aecio chegue, resolva fazer uma festa, chame umas primas e acabe com a casa toda.
Mas pode ser (e é nisto que acredito) que quem quer que seja eleito tome consciência de que a casinha não pertence a eles.
A casa é nossa e a responsabilidade de deixar essa casa impecável é de todos nós!
O eleito por nós tem apenas a obrigação de fazer com que essa casa se distancie ainda mais de desigualdades sociais que vivenciamos.

Eu voto Aecio (45) porque acredito que ele já tomou esta consciência, mesmo que ainda distante do meu ideal de governo justo.
Não voto Dilma, porque eu fui pra rua contra ela nos últimos dois anos.
Não voto no PT por que sinto um ar getulista de populismo que não é meu interesse como educadora de um novo brasil!
Não concordo com cursos técnicos e bolsas-esmola, luto por uma educação que conscientize os cidadãos politicamente e por projetos sociais que possibilitem este cidadão a se desenvolver a ponto de não precisar mais de auxílio nenhum do governo!
Amanhã sou 45 convicta!
4⃣5⃣✅
#mudabrasil #vaiaecio #votoaecio
#eleicoes2014 #aecio45

segunda-feira, 24 de março de 2014

Pedagogia Waldorf

Leila Miana (Juiz de Fora, MG, Brasil – leilamiana@gmail.com)
Bacharel em Turismo e cursando Licenciatura em Pedagogia
Curso: Pedagogia Waldorf

Resumo Módulo I

Rudolf Steiner idealizou uma abordagem pedagógica diferenciada do método de ensino tradicional, onde o foco do aprendizado é a essência do ser humano. Este modelo educacional surge do pensamento antroposófico. Steiner definiu a antroposofia como "um caminho de conhecimento para guiar o espiritual do ser humano ao espiritual do universo." O objetivo do antropósofo é tornar-se "mais humano", ao aumentar sua consciência e deliberar sobre seus pensamentos e ações; ou seja, tornar-se um ser "espiritualmente livre".
(slide www.PortalEducação.com.br)

A pedagogia Waldorf busca em sua prática permanecer conectada ao contexto social de seu tempo, sendo assim, considerado um método pedagógico adequado para responder aos desafios educacionais que existe no cotidiano escolar.
Isso pressupõe uma educação escolar baseada em princípios educacionais que tenham suas raízes nas necessidades da vida moderna. (p.5 apostila www.PortalEducação.com.br)

Na pedagogia Waldorf, acredita-se no despertar do espírito da criança, estimular que ela encontre em si própria os dons que herdou de vidas passadas. Este estímulo acontece gradativamente através da educação e da instrução do professor Waldorf, para tanto, Steiner acreditava em relações alunos-professores mais duradouras, o ensino pedagógico-antroposófico mantém o professor com a mesma turma de alunos durante todo ciclo escolar, cerca de oito anos (aproximadamente dos 06 aos 14 anos da criança).
O mais importante é ter um ambiente saudável para brincar, que estimule a imaginação, facilitando o aprendizado. A pedagogia Waldorf quer formar adultos livres, que possam achar seu caminho por iniciativa própria e incentivam a liberdade individual. O ensino teórico é sempre acompanhado pelo prático, isso permite que o professor encontre a melhor maneira de lidar com as dificuldades de aprendizado de cada aluno.
Porém, esse professor não será o único professor a ensinar na classe, e receberá apoio e tutoria em sua preparação. A avaliação é contínua e diversificada, e considera o aluno em seus diversos aspectos e o uso do computador não é indicado antes do Ensino Médio, pois a linha pedagógica Waldorf acredita que o ser precisa de autocontrole para não se deixar dominar pelo computador.
Steiner afirmou que, para ser verdadeiramente professor e educador, não basta estudar a teoria educacional enquanto ciência da gestão de crianças, pois é indispensável que tenha despertado no indivíduo o pedagogo por meio da consciência da natureza humana.
Por exemplo, as principais características que aparecem no currículo são de base artística e de base social Todo o currículo é dado em épocas, e estas duram quatro semanas Isso ajuda a trazer a compreensão do professor em relação à necessidade da criança em ter essa pausa. Por esta razão, a importância de se incluir em currículo escolar atividades que possibilitem convívio entre crianças de diferentes realidades sociais, o que levará, acreditamos, à compreensão e busca de soluções.
 A Pedagogia Waldorf está intimamente conectada à tradição oral, a escrita se desenvolve a partir da arte das crianças, e sua capacidade de ler também evolui como uma etapa natural, tão facilmente quanto, na fase adequada, evoluiu o seu domínio da linguagem.
Esse trabalho oferece a oportunidade de se abordar e procurar mais informação, entendimento e consciência sobre o atual problema social no Brasil por meio das aulas de disciplinas já existentes. Os alunos que desejarem fazer trabalhos anuais direcionados para a questão social devem ser estimulados a conhecer as favelas, realizar entrevistas e trabalhos com crianças carentes, entre outras coisas.
Em 1919 foi inaugurada a primeira escola de base antroposófica, abordando todo ambiente prioriza o despertar da criatividade autônoma no intuito de formar adultos livres, que possam achar seu caminho por iniciativa própria. Nessa organização da sociedade, esse sistema poderia se desenvolver fortemente, e a união seria garantida pela atuação de cada cidadão nas três esferas: econômica, espiritual e jurídica.

Um mês antes da inauguração, Steiner deu um extenso curso introdutório da pedagogia focada na compreensão do ser humano e do seu desenvolvimento adquirido por meio da ciência espiritual antroposófica. A Escola Waldorf Rudolf Steiner, pioneira dessa pedagogia no Brasil, foi fundada em 1956, por um grupo de pais e educadores interessados em implantar a Pedagogia Waldorf no Brasil 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Desabafo de início de ano

Sabe aqueles dias que a gente acorda com um aperto, um no na garganta, uma vontade de gritar pro mundo todo ouvir?
Acontece assim uma necessidade de desabafo, uma retrospectiva dos nossos passos, uma tentativa de imaginar se as nossas atitudes poderiam ter mudado a realidade atual.
Nasci em uma cidade pequena que pensa que e grande. As pessoas tendem a crescer e querer mais! A cidade ainda limitada não oferece todos recursos que todos querem e desta forma, vi muitos amigos abandonarem nossa terra em busca de novos horizontes....
Sem meus grandes amigos no dia a dia e, principalmente, sem paciência para 'chats' o tempo foi me afastando desse lance de amigo cotidiano! Me sentindo um tanto sozinha e sem vontade de abandonar a terrina de vez, fiz novas amizades, pelo menos assim pensei!
Como sempre faço, me entreguei de coração a todos que conheci e como sempre, confiei meus segredos e intimidade para diversas pessoas!
Estúpida que sou!!!! E ingênua de sempre acreditar na bondade que todos precisam ter no fundo da alma, acreditando que as pessoas serão gratas por receberem carinho e atenção!
Infelizmente, fiz escolhas erradas, conheci muita gente da espécie que nos suga e sai por cima!
Conheci quem queria o conforto do meu carro, as facilidades de entrada VIP nas baladinhas da nossa terra, as viagens que sempre faço e os dias de piscina....
Nos últimos anos fiquei cercada de gente assim, sem conteúdo de paz e amor.... Me rodeei de falsos amigos e de decepções!
De novo minha estupidez até me fez dar mais atenção a estes sugadores do que aos amigos antigos! Recusei passar meu tempo de folga com os antigos e verdadeiros para passar mais tempo com os novos amigos e magoei e afastei alguns!
Escutei os falsos amigos novos e desfiz laços antigos! Burra!!!!
Quando precisei de ajuda, nenhum desses novos amigos estendeu o braço, muitos recusaram ajudar mesmo! Aí a ficha começou a cair e quando entendi que fiz laços podres, limpei!
Aí a boazinha passa a ser estúpida de raiva e não de ingenuidade!
Quando fico brava fico insuportável!!!! E soltei meus cachorros em cima dos sugadores!
Mandei todos para bem longe de mim!!!!
No primeiro momento sofri muito! Pensei que não teria mais amigo nenhum!
Mas e nisso que está o segredo da vida, sabe!!!! Os amigos antigos voltaram a aparecer, mesmo distantes e sem horas no chat!!!
Aprendi mais do que nunca, os amigos verdadeiros estão sempre por perto, pois vivem no coração!!!!
Entendi que o que eu dei de melhor, foi o que eu acreditei ser o melhor: meu amor incondicional!
Amei todos e muito!
Os que souberam valorizar meu amor, estarão sempre aqui!
Para os que valorizaram meu dinheiro, tenho uma novidade: dinheiro acaba, amor não!!!!
Bom dia e fiquem em paz!
Desabafo pronto!!!!



segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Estrela

Era uma vez três estrelinhas que viviam juntas.
As três estavam sempre brigando umas com as outras.
Brigavam para ver quem se enfeitava mais, quem brilhava mais, quem encantava mais homens da Terra.

Um dia, a Lua já muito cansada de tanta discussão, aproximou-se das três estrelinhas e sussurrou:

- Não compreendo por que perdem tempo a disputar uma com a outra.
Os homens na Terra podem até admirar sua beleza, mas a unica estrela que eles tocam e levam para casa são aquelas encontradas nas profundezas do mar...




Odoyá